segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Aula não presencial - Semana 12
Aula 09 - Religião - Prof. Vilson

OBSERVAÇÕES:
O estudante deve registrar o conteúdo e data no caderno de Ensino Religioso. As atividades devem ser feitas na plataforma Classroom. Para realizar as atividades da Plataforma Classroom deve-se utilizar o email institucional (aquele criado junto a escola: [...]@edu.doisirmaos.rs.gov.br.

ASSUNTO DA SEMANA: Como lidar com a solidão? Leia com atenção o texto: “A vida em primeiro lugar”. Assista e ouça com atenção à canção “Em prol da vida” de Pe. Zezinho: 
Anote as ideias principais em seu caderno. Desenvolva as atividades na Plataforma Classroom, escrevendo a resposta onde consta “R.:” (Não precisa salvar o documento. Ao fechar salva automaticamente).

Vida humana em primeiro lugar
Por: Nei A. Pies - 01/08/2020

Numa conversa com uma pessoa da comunidade ouvi a sugestão de colocar na frente da igreja de uma faixa com os dizeres “tenhamos fé, tudo vai passar”. Certamente vai. O dizer explicita a esperança que está em nossos corações. Precisamos acreditar nesta superação. É a força que nos faz andar. Ainda estamos no meio de um momento muito difícil, ainda inseguros e como medo, mas a fé ajudará atravessarmos esta tempestade. Para tanto, nos coloquemos em disposição de acolhida à orientação que Jesus deu ao discipulado na perspectiva das tribulações, “não tenham medo” (Mt 10,31).

Neste percurso, marcado pelo medo e insegurança, reconhecemos que Jesus está conosco e se faz o nosso companheiro, estendendo a mão quando estivermos cansados ou fraquejarmos (Mt 14,31). A fé gera a confiança, também o compromisso de colaborarmos para que tudo se resolva com serenidade. A tarefa maior, a partir da nossa fé, é preservar a vida humana. A vinda de Jesus ao seio da humanidade estava voltada à preservação da vida como ele falou: “eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

A vida como bem maior, defendida por Jesus, parece algo dado como tranquilo, indiscutível, mas não é bem assim. Além das tantas vidas perdidas por violências, enfermidades e fome, estamos perdendo vidas por causa da COVID 19. Segundo os dados deste final de julho, passamos de noventa mil mortes e daqui alguns dias serão mais de 100 mil. Isto não é bom. Infelizmente, ainda ouvimos expressões banalizando estas mortes. Recordemos. São vidas que se perdem, são famílias enlutadas, filhos sem pais, pais sem filhos e, em muitos casos, sem um rito de despedida, uma prece de adeus.

Não podemos compreender as mortes como normalidade, porque a vida, segundo a tradição cristã, está acima de todos os processos e deve cumprir seu ciclo deste a concepção até o seu ocaso natural. O texto da Campanha da Fraternidade deste ano já fazia uma alerta sobre algumas situações envolvendo não só a vida humana, mas a vida do Planeta: percebe-se que não estamos cuidando como deveríamos deste amoroso presente divino.

Nosso Planeta adoeceu pela falta do respeito e cuidado humano. A preocupação chega ao ser humano. Continua o texto: constata-se que chegamos a um ponto em que até mesmo a nossa condição humana mais profunda esbarra em uma série de angustiantes indagações. Certamente a pandemia aprofunda estas indagações. Nos damos conta da nossa fragilidade e que a pretensa onipotência, aliada à prepotência era vazia.

Lembremos a ideia de que somos um sopro, uma chama de vela vacilante, que pode se apagar a qualquer momento. Já víamos de uma trajetória de descompromisso social com a vida das pessoas pobres, sustentado na cultura do descarte em vista do bem do mercado financeiro, segundo alerta do Papa Francisco: o ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que pode se usar e depois jogar fora. Assim, teve início a cultura do descartável, que aliás chega a ser promovida (…) os excluídos não são explorados, mas resíduos, sobras (EG 53). É um grande pecado que fere a Deus, pois todo o ser humano é criado amorosamente a sua imagem e semelhança (cf. Gn 1,26).

Diante da enfermidade planetária, que tem afetado toda a criação e, de forma direta, a vida humana, temos de recuperarmos a dimensão do cuidado. Sofremos uma boa chamada de atenção vinda da natureza. Acolhamos com humildade e tenhamos a disposição de nos recuperarmos no mundo criado, começando pelo cuidado com a vida humana. Ela está em primeiro lugar, sobretudo porque neste momento é a mais fragilizada.

“Diante de ti ponho a vida e ponho a morte
Mas tens que saber escolher
Se escolhes matar, também morrerás
Se deixas viver, também viverás
Então viva e deixa viver.“(Padre Zezinho)

QUESTÕES PARA APROFUNDAR CONHECIMENTOS:
1-Segundo autor deste texto, qual é a relação que podemos fazer entre a vinda de Jesus Cristo ao mundo e a defesa da vida?
Resposta:
2-A defesa da vida deveria ser algo natural. Por que, então, ainda existem pessoas que banalizam as mortes de algumas pessoas, seja pela violência, fome, enfermidades ou pela COVID?
Resposta:
3-Qual é o plano de Deus, na visão dos cristãos, para com a vida do ser humano e a vida no planeta?
Resposta:
4-O mundo produz mesmo “pessoas descartáveis”? O que você pensa disso?
Resposta:
5-Qual é a mensagem o Padre Zezinho quer deixar para a gente em sua música Em prol da Vida? https://youtu.be/O-QMjhlWMR4?t=133 
Resposta:
Aula não presencial - Semana 12
Aula 08 - Educação Física

A atividade desta semana é referente à leitura do artigo da semana passada sobre o sedentarismo.
Responda os seguintes questionamentos:
1 – Quantas pessoas moram na sua casa?
2 – Quantas pessoas praticam atividade física?
3 – Quantas não praticam atividade física?
4 – Qual a regularidade?
( ) 1 a 2 vezes por semana
( ) 3 vezes por semana
( ) mais de 3 vezes por semana
5 – Cite quais atividades são realizadas.
6 – Na sua família existe problemas de diabetes, colesterol ou hipertensão?
7 – Após a leitura do artigo, alguém da sua família começou a realizar alguma atividade física?
Aula não presencial - Semana 12
Aula 07 - História

PROSSEGUIMENTO AO ASSUNTO SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.
AULA NO MEET:
Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial foi o maior conflito da história da humanidade no século XX, ocorrido entre 1939 e 1945. As operações militares envolveram 72 nações, resultaram em 45 milhões de mortes, 35 milhões de feridos e 3 milhões de desaparecidos. Calcula-se que o custo total da Segunda Guerra Mundial chegou a 1 trilhão e 385 milhões de dólares.

Início da Guerra
O conflito foi dividido em três fases:
As vitórias do Eixo (1939-1941);
O equilíbrio das forças (1941-1943);
A vitória dos Aliados (1943-1945).

A 2ª Guerra Mundial, se iniciou com a invasão da Polônia pela Alemanha no dia 1º de setembro de 1939. Ela terminou com a rendição da Alemanha em 8 de maio de 1945. No Pacífico, as batalhas continuariam até a capitulação do Japão em 2 de setembro de 1945.

As principais frentes de batalha eram formadas pelas:
As nações do Eixo (integrado por Alemanha, Itália e Japão);
As nações Aliadas (Grã-Bretanha, União Soviética e Estados Unidos).

Vitórias do Eixo
A primeira fase da 2ª Guerra Mundial ocorreu com a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939. Essa fase foi classificada como Sitzkrieg, que significa guerra de mentira. Na tentativa de barrar as incursões do chanceler alemão Adolf Hitler (1889 - 1945), os governos de França e Grã-Bretanha impuseram bloqueios econômicos à Alemanha. No entanto, não chegaram ao conflito direto.

Eficaz no campo de batalha, a Alemanha realizou em 1940, uma operação em que combinou ataques terrestres, aéreos e navais para ocupar a Dinamarca. Assim, a Sitzkriegpassou a ser chamada de Blitzkrieg, que significa guerra relâmpago. O exército alemão também tomou a Noruega como forma de salvaguardar a proteção do comércio de aço com a Suécia e marcar posição contra a Grã-Bretanha. Para tanto, foi ocupado o porto norueguês de Narvik.

Ainda em 1940, Hitler ordenou a invasão da Holanda, o que ocorreu em maio daquele ano. A Alemanha invadiu, ainda, a Bélgica e as tropas francesas e inglesas foram cercadas em Dunquenque, uma cidade portuária francesa. 

Invasão da França
Hitler passeia em Paris acompanhado de seus colaboradores.

A reação das forças francesas e inglesas não impediram que o exército alemão rompesse a linha Maginot e invadisse a França. A linha Maginot era constituída por um sistema de trincheiras na divisa com a Alemanha. Como resposta ao ataque, a França assinou o armistício com a Alemanha e em 14 de junho, Paris foi declarada cidade aberta. Dividida em duas áreas, a França viveria até 1944, o chamado governo de Vichy, sob influência nazista. Dias antes, a Itália, aliada da Alemanha, declarava guerra à França.

Batalha da Inglaterra

Ainda em 1940, no dia 8 de agosto, a Alemanha bombardeou as cidades britânicas e o parque industrial inglês com a Luftwaffe, a força aérea alemã. Assim começou a batalha contra a Grã-Bretanha, que durou até 27 de setembro. O exército inglês conseguiu neutralizar as forças alemãs, principalmente pelas ações da força aérea.

Além do êxito em seu próprio território, o governo da Grã-Bretanha ordenou incursões em solo alemão. Isto levou Adolf Hitler adiar os planos de invasão na chamada Operação Leão do Mar. A despeito do fracasso, a Alemanha ainda prosseguiu com a missão de isolar a Grã-Bretanha. Em 1941, o exército de Hitler chegou à Líbia, com objetivo de conquistar o canal de Suez.

Esse período foi marcado pelo fracasso da Itália na África Central e a adesão ao Eixo pelos governos da Romênia, Hungria e Bulgária. Em maio de 1941, foram ocupadas a Iugoslávia e a Grécia, resultando no esperado isolamento da Grã-Bretanha. 

Equilíbrio de Forças
Com a vitória soviética em Stalingrado, os nazistas não conquistaram mais nenhum território.

O chamado equilíbrio das forças caracteriza a fase intermediária da Segunda Guerra Mundial, 1941.
Esta etapa se inicia com a invasão da União Soviética, liderada por Stalin, pelos alemães, e termina em 1943, com a capitulação da Itália. A invasão da União Soviética é denominada "Operação Barborosa" e tinha como finalidade a conquista de Leningrado (hoje São Petersburgo), Moscou, Ucrânia e Cáucaso. A entrada do exército alemão ocorreu pela Ucrânia e, posteriormente, pela chegada à Leningrado. Quando as forças de Hitler chegaram a Moscou, em dezembro de 1941, foram contidas pela contraofensiva do Exército Vermelho.

Batalhas no Pacífico

Paralelo ao conflito na Europa, as forças do Japão e dos Estados Unidos tinham as relações estremecidas. Em 1941, o Japão invadiu a Indochina francesa. Como consequência, em novembro daquele ano, os EUA decretaram o embargo comercial ao Japão, exigindo a desocupação da China e Indochina. Em meio a negociações diplomáticas entre EUA e Japão, o segundo bombardeou a base naval de Pearl Harbor, no Havaí, e prosseguiu em ofensiva contra a Ásia meridional e no Pacífico.

Os japoneses invadiram a Malásia Britânica, o porto de Cingapura, a Birmânia, a Indonésia e as Filipinas. Além disso, a Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos. No meio da tensão, o Japão ocupou o porto de Hong Kong e ilhas no Oceano Pacífico que pertenciam à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos. Até janeiro de 1942, a ofensiva japonesa resultou na conquista de 4 milhões de quilômetros quadrados e o comando de uma população de 125 milhões de habitantes.

A cenário geral da Segunda Guerra Mundial começa a mudar ao final de 1942, quando os Aliados passam a ter êxito contra os ataques do Eixo. A Batalha de Stalingrado marca essa fase, alterando o curso do conflito. O Japão sofre importantes derrotas no Pacífico, sendo impedido de conquistar a Austrália e o Havaí. As forças britânicas e americanas também tiveram êxito na Líbia e Tunísia. A partir do Norte da África, os Aliados desembarcam na Sicília e invadem a Itália, em 1943.

Fim da Guerra: vitória dos aliados
O desembarque das tropas americanas e britânicas nas costas da França foi o começo da liberação do país. A partir da capitulação da Itália, a Segunda Guerra Mundial entra na terceira fase, que termina com a rendição do Japão em 1945.

Na Itália, o governo de Benito Mussolini (1883-1945) é destituído pelo rei Vítor Emanuel III em julho de 1943. No mês de setembro do mesmo ano, após firmar o armistício com os Aliados, a Itália é retirada do conflito. Após esse ponto, a Itália declara guerra à Alemanha em outubro de 1943. Em abril de 1945, após a captura das forças nazistas na Itália, Mussolini tenta uma fuga para a Suíça, mas termina por ser fuzilado pela resistência. O cerco à Alemanha foi fechado, justamente, com a queda da Itália. Em paralelo, em 1944, os soviéticos libertaram a Romênia, a Hungria, a Bulgária e a Tcheco-Eslováquia.

Em 6 de junho daquele ano ocorreu o Dia D. Nesse momento, o exército dos Aliados desembarca na Normandia, norte da França, resultando no recuo dos alemães e a libertação da França. Ainda na Europa, o Exército Vermelho liberta a Polônia em janeiro de 1945, conquista a Alemanha e derrota o III Reich. Em maio, o conflito termina na Europa. Do outro lado do mundo, no Pacífico, os Estados Unidos fecham o cerco contra o Japão e no fim de 1944, conquistam as ilhas Marshall, Carolinas, Marianas e Filipinas. A Birmânia é conquistada em 1945 e os EUA ocupam a ilha de Okinawa.

Sob intenso bombardeio, o Japão sofre a pior ofensiva bélica da Segunda Guerra Mundial. Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos jogam uma bomba atômica sobre Hiroshima. Em 9 de agosto fazem o mesmo em Nagasaki. A rendição do Japão é assinada em 2 de setembro de 1945, pondo fim ao conflito. 

O Brasil na Segunda Guerra Mundial
O Brasil só entrou no conflito ao fim, em 1944, permanecendo em combate durante sete meses. A participação ficou a cargo da FEB (Força Expedicionária Brasileira), formada em 9 de agosto de 1943 e integrada por um contingente de 25.445 soldados. Três mil soldados ficaram feridos no conflito e 450 morreram.

Leia mais em: Brasil na Segunda Guerra.

Causas da Segunda Guerra Mundial
Entre os fatores que culminaram com a 2ª Guerra Mundial está o descontentamento da Alemanha com o desfecho da Primeira Guerra Mundial. A Alemanha perdeu parte do território e foi obrigada a retificar o Tratado de Versalhes e a pagar os dados civis resultantes da 1ª Guerra Mundial. A realidade alemã era marcada pela fragilidade econômica, alta inflação e acúmulo de problemas sociais. A ascensão do Nazismo, partido fundado por Hitler, contribuiu para a retomada do aparelhamento militar e difusão do nacionalismo. Essa está entre as justificativas para o chamado Holocausto, que foi o assassinato em escala industrial de judeus. Igualmente foram assassinados descapacitados mentais e físicos, comunistas, homossexuais, religiosos e ciganos.
Aula não presencial - Semana 12
Aula 06 - Geografia 

ESTUDO DA ÁSIA: AS PAISAGENS DA ÁSIA.



  • As paisagens são semelhantes? Onde se localizam?
  • Quais as condições de termos, dentro do mesmo continente, paisagens tão diferentes?
  • Mas porque são tão díspares?